Crítica - Maze Runner - Correr ou Morrer (2014)

Nome original : Maze Runner

Diretor: Wes Ball

Roteiro: James Dashner, Grant Pierce Myers, Noah Oppenheim

Atores: Dylan O’Brien, Kaya Scoledario, Thomas Sangster, Blake Cooper

A adaptação do livro é consistente e passa uma leve sensação de suspense, mas não me empolgou. O que melhora a história é o carisma dos atores e a saga de luta pela sobrevivência que todos passam, a cada momento, num lugar que parece abandonado por Deus e por todos. Uma garoto acorda em um local desconhecido, sem saber seu nome ou qualquer coisa de seu passado. Lá ele é recebido por vários outros garotos e por Alby (Alm Ameen), que parece ser o guia e líder do grupo de garotos que foram inseridos naquela arena, sem saber o propósito disso. Com o passar do tempo, ele se lembra do seu nome, Thomas(Dylan O’Brien), e acaba se tornando peça importante desse quebra-cabeça, fazendo amigos como Newt (Thomas Sangster), Chuck (Blake Cooper) e inimigos, como Gally (Will Poulter). A função do grupo é descobrir onde estão e como fazer para sair dali.

Desde o começo, Thomas já mostra interesse pelo labirinto (e quem não ficaria curioso? O tal labirinto é um lugar estranho e misterioso, que só alguns escolhidos, os corredores, podem entrar) e mesmo sendo avisado por todos dos perigos do lugar, acaba entrando um dia nele, em uma situação de emergência. Lá ele se aproxima de Minho (Ki-Hong Lee), um corredor (esses são os responsáveis por mapear o labirinto e buscar uma saída do lugar). Depois de passar uma noite aterrorizante no labirinto (o local se fecha toda noite, e se reorganiza), eles sobrevivem e Thomas se torna um corredor também. Porém, uma surpresa acontece : uma garota, Teresa (Kaya Scodelario) é mandada para a tal arena, lugar onde só homens eram mandados. A situação fica ainda mais estranha quando ela é acompanhada por um bilhete falando que ela é última a ser enviada para lá. E depois disso, tudo passa a dar errado: Eles começam a ser atacados por Verdugos, criaturas do labirinto, que possuem um veneno enlouquecedor, mas que com a cura, acaba sendo a resposta para quem eles são de verdade. E após todo esse processo acontecer com Alby, e ele acaba sendo vítima num ataque de Verdugos ao acampamento, resta a Thomas sofrer todo esse processo e tomar o controle da fuga. Finalmente, em uma sequência frenética na reta final, o grupo dos amigos de Thomas, que conseguiram se livrar dos desmandos de Gally, conseguem se ver livres dos Verdugos, achar a saída do labirinto e abri-la com a chave. E quando pensam que estão livres, Gally interrompe, tentando impedir a saída deles. Fatalmente, Chuck acaba sendo morto, um momento realmente tenso no filme. E depois de o grupo verem o filme falso da Dra. Ava Paige (Patricia Clarkson), informando que eles supostamente sobreviveram a um teste que salvará a humanidade, eles partem para outro desafio, ainda desconhecido para o público das telonas. Uma ótima história, direto dos livros James Dashner, mas com grandes mudanças entre livro e filme. Muitas vezes parece que os roteiristas nçao souberam aproveitar bem a história que tinham nas mãos.

O gancho deixado no final e os ávidos leitores serão os responsáveis pela audiência do próximo filme, que não atrairá pessoas por sua inovação ou grandes atuações, fatos que enfraquecem um pouco o filme. Agora é esperar que sua continuação seja superior ao primeiro, e que seja um Thriller de prender o folêgo, assim como promete a sinopse da franquia.

Nota: 6,5/10

-- Postado por Luna --